domingo, 11 de agosto de 2013

11/08/2013–Primeiro Dia dos Pais

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Nosso primeiro Dia dos Pais está sendo muito especial. Tenho a certeza que Tereza sempre terá muito orgulho do pai incrível que tem. João me surpreende a cada dia com sua dedicação, amor, carinho, compreensão… Um cara honesto em tudo e com o melhor caráter que eu conheço. Muito mais do que meu marido, o João sempre foi meu parceiro. E agora, com a nossa Tereza, ele é ainda mais presente.

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Paternidade vai muito além de um óvulo fecundado e pagar contas. Paternidade é descobrir um amor maior do que qualquer sentimento nesse mundo e abrir mão de qualquer compromisso para ficar falando com voz engraçada e fazer macaquices na frente de uma bebê com sorriso banguelo.

O João recebeu um convite da minha querida amiga Ciça para escrever um depoimento para o blog Maternidade no Divã. Achei tão lindo, tão incrível… Nem preciso dizer que chorei HORRORES quando li, né?! Resolvi reproduzir aqui também:

“Sabe, desde sempre tive vontade de ser pai. Em parte, acho que por ter vivido um relacionamento bem próximo com o meu pai; mas também por sentir falta desse relacionamento por mais tempo, pois meu pai deixou o plano físico quando eu tinha 17 anos. Eu sentia no íntimo que precisava compartilhar este amor que me “sobrava”, mas nunca tive com quem conversar sobre isso. Alguém me alertasse dos medos que surgiriam desde o momento em que junto com minha esposa decidíssemos gerar um bebê, e que eu precisaria “guardar” esse medo dentro de mim para confortar a futura mamãe nos momentos difíceis, que minhas preocupações e minha carga de trabalho aumentariam desde o “Positivo”, mas junto aumentaria minha alegria. Que eu poderia sentir dores cortantes no peito que fariam chorar escondido no banheiro, mas em contrapartida Eu cresceria como nunca. Eu gostaria que alguém tivesse me avisado que no momento em que visse aqueles dois risquinhos no palitinho plástico, eu teria vontade de virar um super-herói e criar um campo de força que protegesse a mamãe e aquele “feijãozinho” de todo mal, dor e preocupações que pudessem atingi-los, pois ali eles já seriam as coisas mais importantes da minha vida. Eu queria tanto estar preparado e ter todas as respostas já quando ouvisse aquele coraçãozinho bater no Ultrassom; mas não estava.

AINDA BEM! Ainda bem que não me avisaram, que não me disseram como seria, que problemas eu enfrentaria e que dores eu sentiria. Porque mesmo que tentassem, não conseguiriam atingir a intensidade do amor que a Tereza gera em mim. Um amor que me dá forças para enfrentar, segurança para decidir, sabedoria para ouvir e para ignorar quando necessário. Mas que ao mesmo tempo, me faz ter medo até de atravessar a rua, me desconcentra do trabalho pensando em chegar em casa logo, me faz lembrar o dia inteiro daquele rostinho... Ninguém poderia ter me explicado como é bom ver aquele “sorrisinho banguelo”, quando abro a porta e quando ela me vê logo que acorda. Como é gostoso e gratificante deixar de fazer coisas que eu gosto, só pra sentir o toque dela no meu rosto ou no meu cabelo. Como é maravilhoso, pegá-la no colo e abraçá-la como primeira atividade da manhã, e como nada mais faz sentido se não for para ter estes prazeres junto com ela.

Hoje eu sei o quão intenso é ser pai, e quanto amor ser pai nos gera. Aliás, hoje eu sei o que é de verdade amar, e agora entendo que aquele amor que eu achava estar “sobrando” dentro de mim, na verdade eu estava cultivando, para o momento certo de ele florescer.

Se é que isto é possível, deixo um conselho aos futuros Papais: todas as respostas estão dentro de vocês; só depende do que cada um está cultivando. Cultive o Amor, e feliz paternidade.”

Feliz Dia dos Pais para todos os pais, avôs, pais de filhos de 4 patas!!!

E parabéns especial para o MEU PAI!!! Que sempre foi um grande amigo e parceiro. Pai, te amo!!!

Pai Eu Lingua        Pai Eu Mel

E parabéns para o meu avô. Um homem absurdamente correto, um grande exemplo pra mim. Vô Tavinho, te amo tanto que até dói!!! ♥

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O Dr. Renato Walch fala um pouquinho sobre a paternidade, como isso muda a relação do casal e como a figura do pai mudou com o passar dos tempos. Texto bem bacana:

Dias de Pais, Dias de Paz! Dias que não deixaremos para trás...

Quem pode imaginar que um momento cercado de alegrias, sonhos, esperanças possa ser também um momento de conflito no relacionamento? Pois acreditem, pode sim! Nesse momento do Ciclo de Vida Familiar, com a chegada do(a) primogênito(a) ou de outro filho(a), a reestruturação ordenada do relacionamento do casal é de suma importância para que tudo saia bem.

Vamos falar um pouco da chegada do 3º elemento na relação do jovem casal e da participação da figura do pai nesse momento tão delicado. Por séculos a cultura machista predominou nas sociedades de todo o Mundo e cabia apenas à mulher ficar no lar cuidando da prole enquanto o homem, provedor, saia para obter alimento. Vocês podem não acreditar, mas isso ainda acontece no século XXI! Mas dentro dessa cultura, o homem pouco participava dos cuidados da criança e das suas fases do desenvolvimento, ficando para a mãe todo o encargo de cuidar do filho(a).

Com as conquistas da mulher moderna (e não estou aqui para defender bandeiras de gênero algum), a divisão de tarefas se tornou mandatória para o bem estar da relação e do bom convívio.

Quando um jovem casal tem pretensões à paternidade, e isso acaba acontecendo de formas planejadas ou não, muitas expectativas são geradas juntamente com a criança que está por vir. E é muito bom quando essas expectativas sejam elaboradas em conjunto pelo casal.

Depois da chegada do novo membro na família a atenção, que antes era voltada toda para o relacionamento do casal, se direciona para a criança recém-nascida, assim também a atenção de todos os familiares e amigos que os cercam. Isso pode ser um grande gerador de estresse na relação. Daí a grande importância na divisão de tarefas e da participação ativa da figura Paterna.

É justo também dizer que deve ser dado ao pai o direito de aprender o cuidar, ou em última estância, o aprendizado seja feito em conjunto com a mãe, que também está passando pela “primeira viagem”. O jovem casal conseguindo construir uma relação tranquila e um cuidado compartilhado do filho terá uma grande chance de passar sem “crise” por esse momento.

Para saber mais procure um Médico de Família, um profissional da Psicologia ou um Terapeuta Familiar.

Feliz Dias dos Pais para o João Reis e todos os pais! Até a próxima!”

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

31/07/2013–6 meses ♥

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Seis meses… Nem acredito que já chegamos a 181 dias. Passou rápido demais!!!

Agora entramos numa nova fase: Tetê começou a comer frutas no dia 18/07. Começamos com suco de laranja lima, que ela adorou! Com a banana maçã não tivemos muito sucesso. O mamão papaia foi rejeitado no primeiro dia mas depois ela aceitou super bem. E ontem ela experimentou a pêra, que no começo estranhou bastante mas depois gostou e comeu tudo.

Tudo é muito novo para ela: o sabor, as texturas, os cheiros… Até então nem água ela havia tomado. Estava exclusivamente com aleitamento materno, conforme é indicado pelo Ministério da Saúde e pela pediatra dela também. Mas nas últimas semanas percebi que apenas o leite materno já não era mais suficiente. Ela começou a acordar no meio da noite com fome, pedindo pra mamar, coisa que já não fazia desde o segundo mês de vida. Então percebi que era hora de introduzir alimentação.

Estou muito feliz de ter chegado até aqui com amamentação apenas. Era uma meta que eu queria atingir e sabia que isso era importante pra ela também.

Inclusive hoje começou a SEMANA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO e participei de um evento muito bacana e emocionante na Maternidade Escola Cachoeirinha, onde sou doadora de leite materno. Pra mim foi uma honra!!!

Banner com todas as doadoras

Além de uma palestra sobre a importância do aleitamento materno, também assitimos um teatrinho super divertido, onde os atores eram funcionários do hospital.

Teatrinho

Várias doadoras estavam presentes e trocar idéias e experiências foi realmente muito gratiicante.

Doadoras doadoras

O carinho e atenção da Equipe do Banco de Leite com as doadoras nos faz querer ajudar cada vez mais. O trabalho deles é incrível e a dedicação de todos, principalmente da Enf. Vivianne, é algo que chama a atenção.

Eu, Tereza e a Enf. Vivianne

Infelizmente quantidade de doações de leite ainda é muito baixa, cerca de 10% do que eles realmente precisam para manter os bebês prematuros.

Sala de pasteurização           Sala de estocagem

Doar leite não dói, não muda seu corpo, não reduzirá a quantidade de leite para o seu bebê, não custa dinheiro, e você salva vidas com algo tão simples. É tão gratificante!!!!

Mamães que estão amamentando: pensem nisso. Procure a maternidade mais próxima e se informe. ♥